Fabio Costa Lançamento Refúgio dia 15/07/12 na Ibvilarubi as 20hs
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Reparação e execução de um período de louvor
Reparação e execução de um período de louvor
Por Andy Park
I. É necessário ter a visão global
A. Conceito de equipe. Use seus dons para servir. O líder da equipe é o pastor/responsável por aquele momento.
B. Coopere com a visão geral para evitar "a casa dividida contra sim mesma"
C. Comunicação e esclarecimentos constantes sobre a visão global às vezes é necessário
II. Escolha das Músicas
A. Conheça o povo e descubra quais as canções que eles conhecem e gostam. Isto deveria lhe ajudar na escolhas das canções.
B. Mantenha o equilíbrio entre músicas novas e antigas.
* Não deixe os clássicos de fora
* A rotina não é uma coisa ruim. Permita que as pessoas cantem músicas que já são familiares e foram "memorizadas", ao mesmo tempo em que cantam as canções "novas"
* Incluir muitas novas canções de uma vez acaba com a intimidade e espontaneidade
C. Use aquelas canções "especiais"
* Características de uma canção "especial"
- As pessoas se conectam a Deus quando a cantam
- Acontece um aumento notável da presença de Deus quando você canta esta canção
- A melodia e a letra são memoráveis e memorizáveis
- Mesmo depois de muitos anos, a música ainda tem vida
D. Sem unção mesmo uma canção "especial" não vai decolar
Sempre volte à pergunta "O que Deus está fazendo agora?". O que vai funcionar neste momento?
E. Escolha canções que liberem fé em seu coração
Você só pode liderar as pessoas a um lugar, se você mesmo estiver lá; portanto você precisa "possuir" a canção.
III. Preparando a sua lista de músicas
A. Peça a liderança do Senhor (João 5:19)
* Às vezes sentimos uma orientação clara sobre quais músicas devem ser escolhidas. Outras vezes, vamos fazer as melhores escolhas que pudermos, crendo que o que estamos fazendo é o melhor.
* Deus se alegra mesmo quando não sabemos claramente quais músicas devemos cantar. Ele recebe aquele momento como uma oferta.
B. Organizando o período de louvor
* Quando for possível, descubra qual é o tema do culto
a. Você pode "apoiar" a mensagem
b. Esta é uma boa maneira de mostrar que você é parte de uma "equipe"
* O que está em seu coração?
a. Um tema específico (evangelismo, intercessão, arrependimento, etc...)
b. Tem uma música que não sai de sua cabeça
c. Não descarte impressões (elas podem vir de Deus: sonhos, pensamentos etc...)
IV. O gráfico do Período de louvor
Não existem regras rígidas sobre a "curva" do período de louvor, mas existem alguns princípios que são verdadeiros, e formas de se montar diferentes períodos de louvor que já foram testadas.
A. A Curva Clássica
Esta é a curva mais comum de todas. Ela funciona bem nos cultos de domingo, e outros cultos em que o povo precisa que sua fé seja motivada no louvor. Canções mais rápidas, que normalmente são proclamações das obras e atributos de Deus, normalmente se encaixam bem aqui.
B. A Curva Montanha
Este tipo de período de louvor começa com uma canção não muito rápida como "You are Worthy of my Praise" (Tu és Deus de toda glória). Nesta canção as pessoas são levadas a tomarem a decisão de adorarem a Deus enquanto cantam. Conforme as pessoas se conectarem a Deus, eles estarão mais preparados para celebrarem. Se tivermos um encontro significativo com Deus, certamente teremos o que celebrar.
C. A Curva Terremoto
Esta é a curva clássica, com uma explosão no final! Depois de estarmos nos braços de Deus por 20 ou 30 minutos, algo natural a se fazer é celebrar! Uma música como "Dançaremos nas ruas de ouro" é perfeita para finalizar um momento como este.
V. Elementos que geram continuidade
O louvor é como um diálogo com Deus. Ao invés de pularmos subitamente de um assunto para outro, existe uma progressão natural no fluir da conversa. Há algumas formas básicas de estabelecermos continuidade no período de louvor.
A. A continuidade Lírica
1. Duas ou mais músicas que têm o mesmo tema. Ex: "Deep deep love (Profundo amor)" e "This is love" ou "Yahweh", "Great is Thy Faithfulness" e "Faithful one" .
2. Músicas que tenham temas ou atributos de Deus que se relacionam. Ex: "Holy is the Lord" e "Holy, Holy, Holy" .
B. O segundo elemento da continuidade é a "nota" em que a música é tocada
1. Canções que são tocadas no mesmo tom, ajudam a manter o fluir de um período de louvor
(E) Blessed be the name (Bendito seja o Nome)
(E) I could sing of your love forever (Cantarei Teu Amor pra Sempre)
(E) Deep deep love (Profundo Amor)
2. Canções em Tons Relativos
Outra forma de usar o Tom de uma música como caminho de mudança para a canção seguinte e utilizar o "Tom Relativo". O tom relativo menor de qualquer nota é a 6a. menor daquela nota. Por exemplo, Em é o relativo menor de G. E por causa da compatibilidade musical destes dois tons, uma transição entre eles acontece de forma bem suave. Então eu posso passar do refrão de uma música em G, imediatamente para o verso de uma canção em Em.
C. O terceiro elemento é o tempo da música
1. Ex: "Before you now" (Diante de Ti) e "You are here" (Estás Aqui) têm temas parecidos, são tocadas no mesmo tom e praticamente no mesmo tempo.
2. Isto ajuda as pessoas a permanecerem com sua atenção no Senhor durante a adoração, porque a transição entre as músicas não chama tanta atenção.
D. O Quarto Elemento é o Estilo da Canção
1. Ex: "I Give Thanks" com "New Every Morning" ou "Show Your Power" com "His Banner Over Me"(Sua bandeira sobre mim)
2. Este elemento não é algo crucial e naturalmente algo mais subjetivo
É importante que não enfatizemos demais o valor da constância musical. No inicio de minha experiência como líder, eu cometi o erro de crer que se tivesse feito todas as transições corretas, eu teria um bom período de louvor. O que começou a acontecer foi que, eu terminava uma música muito ungida, que transmitia um profundo senso de responsabilidade para as pessoas, e quando eu mudava de canção a coisa caía drasticamente. Isto mostra algo muito importante - Não mude para a canção seguinte somente porque você precisa mudar. Todas as músicas devem ter brilho próprio como instrumento de adoração. Fazer a transição correta sem ter a música certa é como fazer um churrasco sem a carne.
Fonte:www.vineyardmusic.com.br
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Um "doce" de equipe de louvor
Por Terry ButlerMinha sobremesa favorita é a torta de nozes que minha esposa prepara uma receita que vem de gerações passadas. Acrescentar os ingredientes corretos a uma torta é essencial. Colocar muito de uma coisa e pouco de outra é a certeza de um desastre. Montar ou liderar uma equipe de louvor também requer "ingredientes" (componentes) essenciais para obter um ambiente em que unidade, crescimento e adoração apaixonada sejam evidentes.
Temos de admitir um fato. É assustador liderar um bando de músicos com diferentes idades, formações, tradições e níveis de habilidade. Alguns de vocês se sentem indubitavelmente desqualificados para esta função, por uma ou mais razões (tipo de personalidade, habilidade musical etc.). Eu me sinto assim (ainda em muitos dias), mas Deus tem sido fiel e misericordioso para me mostrar como seguir adiante. Aqui estão alguns "ingredientes" para fazer um "doce de equipe de louvor".
Uma humilde torta
Tenho certeza que somos iguais e queremos que nossa equipe de louvor seja humilde de coração e aberta para receber direções e correções. Uma coisa é certeza - se não formos o modelo disso, e vivermos isto de maneira prática, estaremos impedindo que estas coisas se tornem reais no restante da equipe. Liderar os outros demanda que eu tenha um coração de servo. Em sua carta aos Filipenses, Paulo nos orienta a não fazer nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sermos humildes e considerarmos os outros superiores a nós mesmos. Assim era Cristo: ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ser igual a Deus.
Minha equipe de louvor me conhece bem. Eles já sabem das minhas fraquezas. Quando admito que preciso de ajuda, eles respondem. Quando tento me esconder atrás de uma máscara de espiritualidade, as coisas "azedam" rapidamente. Nada se compara com a alegria de sermos uma comunidade verdadeira, sem nos escondermos em nossa autoconfiança. Se nos humilharmos, Deus será atraído ao nosso quebrantamento e honestidade. Aí, estaremos prontos para ir até aonde ele deseja nos levar!
Tome cuidado dobrado na cozinha
Certo dia Deus falou comigo sobre um dos membros da minha equipe. Ele disse: "Terry, o Joe (nome fictício) é o baixista da sua equipe. O que mais você sabe sobre ele?". "Bem Senhor," eu disse, "não muita coisa." Deus me respondeu: "Procure conhecê-lo mais. Conheça sua família. Ele é mais que um baixista que serve para preencher uma das vagas em sua equipe."
Mesmo sabendo que tínhamos encontros regulares mensais, eu tive de admitir para Deus que via Joe e outros membros da equipe somente em uma dimensão. Então, comecei há passar mais tempo com os membros da equipe e a perguntar coisas sobre suas vidas.
Meu amor por eles cresceu. Eu comecei a enviar cartões em seus aniversários (contando com a ajuda administrativa de outro membro do grupo). Comecei a ligar para eles durante o dia no trabalho, para saber como estavam as coisas, encorajá-los e até orar por eles ao telefone. Foi algo contagioso. A equipe tornou-se uma família.
Sabe o que este cuidado mútuo faz? Ajuda os membros da equipe a serem menos territorialistas com o "espaço" que ocupam dentro do grupo. O baterista vai aceitar o "novato", e encorajá-lo mesmo quando ele for tocar com a equipe pela primeira vez. O vocalista vai agradecer e abençoar o técnico de som que estiver regulando o retorno naquela noite. Toda a atmosfera é diferente quando nos importamos e somos graciosos uns com os outros.
Dependência radical de Deus
Há algum tempo, Deus falou algo comigo sobre o ministério de louvor - mas isto é algo que também pode ser aplicado para qualquer outro ministério - que realmente me ajudou a ter uma perspectiva maior de como ele deseja que as coisas sejam feitas para o Reino. Ele disse: "Você quer um ministério eficiente ou efetivo?". Eu já estava lutando há algum tempo para que as coisas acontecessem de maneira mais suave, mas aparentemente os problemas e os desafios que apareciam nos relacionamentos com as pessoas eram intermináveis.
Diante de tudo isso, eu comecei a pensar sobre o assunto, e cheguei a algumas conclusões. A eficiência diz respeito à forma como as tarefas são realizadas - começamos a prestar mais atenção ao formato do que a substância das coisas. A efetividade, por sua vez, é a preocupação com o resultado prático das nossas ações na vida das pessoas - assim, nossa preocupação deixa de ser técnica e fica mais propensa a atender a real vontade de Deus. Precisamos admitir que não podemos realizar nada sem ele. Temos de estar continuamente olhando para aquilo que o Pai está fazendo (Jô. 5:19).
Jim Cymbala [escritor e pastor da igreja The Brooklin Tabernacle] expressou isto da seguinte forma: "A obra de Deus só pode ser feita pelo poder de Deus. A igreja é um organismo espiritual, lutando batalhas espirituais. Somente um poder espiritual pode fazer com que ela funcione da maneira que Deus ordenou".
Deixe outros ajudarem na cozinha (Isto é, compartilhe a visão e o ministério)
Que alívio foi entender que outros na equipe poderiam suprir as necessidades nas áreas em que eu era fraco. Ninguém nunca me acusou de ser muito organizado. Por isso, outros me ajudam com as coisas administrativas como organizar o retiro que faço com a equipe de louvor uma vez ao ano e nosso encontro mensal. Grandes idéias vieram de meus talentosos companheiros do grupo de louvor.
Eu também percebi que a visão que tenho para a adoração em nossa congregação não fica completa até que eu ouça as impressões que os outros membros - especialmente os mais maduros e experientes - da equipe têm sobre as coisas que Deus está dizendo e fazendo.
Outro componente crítico em tudo isto é ser intencionalmente "intergeracional". Como os jovens vão participar do grupo de louvor sem serem convidados, "iniciados" e integrados pelo líder da equipe? Minha equipe tem me ajudado neste processo já há vários anos, e agora as coisas estão caminhando bem. Atualmente, temos três adolescentes que fazem parte do grupo. O coração do Pai diz aos pequeninos que se aproximem!
Hummm! Muito Bom!
Fazer este "doce" chamado ministério de louvor é um processo maravilhoso, assustador, confuso, intenso e extremamente recompensador. Ele requer fé (aceitar os riscos), e uma dependência de Deus radical e plena. Ele deseja que estejamos próximos, para que ele ocupe o lugar mais central na Igreja. Bom apetite!
Terry Butler é um reconhecido ministro de louvor e compositor da Vineyard Music EUA. Seu conhecimento tem ajudado muitos líderes de louvor e músicos pelo mundo.
Fonte: www.vineyardmusic.com.br
terça-feira, 12 de junho de 2012
O SACERDÓCIO LEVÍTICO
A importância e a grandeza desse sacerdócio no Antigo Testamento, é tão elevada e significativa em sua essência, que são vários os textos que fazem menção a tão glorioso oficio.
O povo hebreu orientado, ornado e capacitado por Deus para exercer, praticar a adoração a Jeová, foram ensinados, pelo próprio Deus, a respeito do ofício Sacerdotal e Levítico. Em Números, nós vemos a disposição das tribos, o famoso recenseamento, e é claro, a função dos Levitas, vemos isto logo nos primeiros capítulos de Números (Nm 1.2).
Os escolhidos para a função, para o ministério levitico, foram os da tribo de Levi, por isso, chamados Levitas, separados, santificados, para servir, ministrar as coisas sagradas no Tabernáculo e posteriormente no Templo.
I – O OFÍCIO:
Já que começamos em Números, encontramos no capítulo primeiro, a função do santo oficio dos Levitas (Nm 1.50,51): “em vez disso, designe os levitas como responsáveis pelo tabernáculo que guarda as tábuas da aliança, por todos os seus utensílios e por tudo o que pertence a ele. Eles transportarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; cuidarão dele e acamparão ao seu redor. sempre que o tabernáculo tiver que ser removido, os levitas o desmontarão e, sempre que tiver que ser armado, os levitas o fará. Qualquer pessoa não autorizada que se aproximar do tabernáculo terá que ser executada”.(NVI).
II – A CONSAGRAÇÃO DOS LEVITAS (Nm 8.5):
É tremendo todo o capitulo oito do referido livro de Números, encontramos Deus falando, instruindo o legislador Moisés, quanto a consagração e purificação do oficio Levítico em riqueza de detalhes:
1 – Separação – Nm 8.5:
Temos sempre claro que, os levitas foram especialmente por Deus separados, das demais tribos, até no recenseamento não foram contados (Nm 1.47). No capitulo oito de Números, o Senhor disse a Moisés(V6); “separe os levitas do meio dos Israelitas...”(NVI) isto mostra um exclusivismo tremendo por parte de Deus para com aqueles que são chamados para um santo ofício.
2 – aspersão com água da purificação – Nm 8.5-7:
Os levitas eram ajudantes diretos dos Sacerdotes, não é a toa que o processo de consagração, envolvendo purificação, difere em alguns detalhes e em seus significados com os dos Sacerdotes. Nem todos tem notado, que os sacerdotes eram ‘santificados’,enquanto os levitas foram ‘purificados’.
A purificação deu-se com a aspersão da água da purificação (v7). Diferente dos Sacerdotes que eram ungidos e lavados.
4 – Vestes lavadas – Nm 8.7:
Neste ritual sagrado, vemos as roupas dos levitas sendo lavado, outro diferencial com relação aos Sacerdotes que suas roupas eram trocadas, novas vestes. Segue-se todo o processo, com oferta de manjares, além de novilho para expiação do pecado.
5 - Imposição de mãos e oferta movida – Nm 8.9-13:
Os filhos de Israel, agora fazem imposição de mãos na tenda da congregação, e como havia a oferta em que os Sacerdotes moviam em direção ao santuário, uma porção do sacrifício, a dedicação dos levitas estava agora bem simbolizada (v21).
E por fim os levitas foram exercer ministrar na tenda da congregação, perante Arão e seus filhos (v22).
III – DETALHE –Todos os Sacerdotes eram Levitas:
Como já sabemos, os levitas eram os da tribo de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó. A tribo de Levi era sacerdotal, porém nem todos eram Sacerdotes, mas todos os Sacerdotes erma Levitas, inclusive até a época dos Reis.
Quanto a idade para iniciação, alguns textos da Bíblia são curiosos, no capitulo quatro de Números, encontramos no versículo (3), que aos trinta anos para cima até aos cinqüenta anos de idade, estava estipulado o exercício levítico. Já no capitulo oito, no versículo (24), está de vinte e cinco para cima, para exercer no ministério da Tenda da Congregação, mais adiante Davi fixou em vinte, a idade para se iniciar este ofício.
IV – FUNÇÕES DOS LEVITAS:
Vemos que dentre muitas atribuições como as mostradas em Números, com relação à Tenda de Encontro, além da manutenção deste ‘santuário móvel’, dos utensílios, da montagem e desmontagem do mesmo, vamos destacar alguns aspectos do honrado oficio.
1 – Louvar:
Os Levitas eram os responsáveis diretos por tão excelente atitude, a de louvar a Deus. No que diz respeito à organização e condução dos cânticos e instrumentação, fazendo uso de diversos instrumentos musicais disponíveis na sua época e cultura.
Na ocasião da dedicação do Templo(ICr 7.6),encontramos os levitas fazendo uso dos instrumentos musicais e entoando louvor. Outra passagem bastante esclarecedora está em (2cr 8.14) também em (1cr 16.4.5).
2 – Ensinar – (ICr 15.22 e 25.5-7):
É maravilhoso o que vemos nesse capitulo de Crônicas, o ensino da música, e porque não dizer, o aperfeiçoamento da arte de cantar, o versículo (22) do capitulo quinze diz: “Quenanias, o chefe dos Levitas, ficou encarregado dos cânticos; essa era sua responsabilidade, pois ele tinha competência para isso” (NVI) a (RC) traz: “porque era entendido nisso”.
Já no livro de Neemias, capitulo (8), na ocasião Esdras (escriba), ensina os filhos de Israel com relação à Lei, e diz o texto que quando Neemias, o Sacerdote Esdras e os levitas ensinavam ao povo, houve choro, foi comovente o entendimento dos preceitos do Senhor.
3 – Profetizar (Icr 25.1-5):
É muito apropriada esta passagem (Icr 25.1-5), pois vemos aqui a autoridade espiritual dos levitas separada para o ministério de profetizar. E o curioso é que isto era feito ao som de Harpas, Liras e Címbalos.
4 – Santificar (2cr 29.5; 15.25-30):
Este ocorrido foi em uma situação muito gloriosa, na época do rei Ezequias, quando restabelecido o culto no Templo do Senhor. Os Sacerdotes e Levitas foram convocados, consagraram-se e consagraram o Templo, houve sacrifícios, holocaustos, ofertas, musica, canto, adoração e o detalhe: música alegre.
Para concluir, sabemos que para um andamento e manutenção desses oficio, de forma exclusiva, eram os levitas, como todos os que participavam do Ministério sacerdotal, a manutenção por meio dos dízimos e ofertas, além de serem concedidas 48 cidades, em volta delas uma faixa de terra para o sustento deles. (NE. 12.47; 10.37; 13.10-14; Icr 9.33; Lv 27.30; Nm 35.1-8; Dt 14.22-27).
Jeferson L.S.Rocha
segunda-feira, 4 de junho de 2012
“Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado”.
(1 Coríntios 13:10)
Graça e paz queridos irmãos em Cristo que visitam este abençoado blog! É com grande satisfação e alegria que venho compartilhar com vocês uma reflexão sobre um tema que muitos com certeza já buscaram, indagaram e viveram. É um assunto que eu penso desde a infância e provavelmente refletirei a vida inteira… Afinal, é um tema deveras apaixonante e não poderia deixar de ser.
Se tem um assunto que temo discorrer é sobre o Amor (apesar de muitas vezes ousar fazê-lo, embora não sem temor). Eu seria muito ousada se dissesse que possuo resposta para tais questões. Aviso de antemão que a opinião que aqui se segue é de uma mera mortal, totalmente consciente de que meu conhecimento é apenas o aprendizado que tiro das lições da vida dia após dia… Portanto, estou sujeita às críticas e às limitações. Ademais, a resposta para a questão proposta tem de ser avaliada sob a ótica do dever ser ou sob a ótica do que acontece de fato entre os seres humanos (que nem sempre correspondem a um “dever ser” pré-estabelecido). Ou seja, se pauta-se no que deveria ser ou se pauta-se no que acontece com as pessoas, sem pré-julgamentos (prefiro esta palavra à palavra pré-conceito, dada a resumida significância que tal palavra recebe nos nossos dias).
Em minha humilde opinião (e não se trata de eximir-me do assunto), nada, por mais profundo que seja, pode conter toda a significância que pode ter o Amor na vida das pessoas, bem como a manifestação do Amor. Sendo as pessoas únicas, autênticas (por mais que muitas vezes não se comportem como ou se sintam como tal) e imprevisíveis (por mais que tentemos prever atitudes e escolhas) torna-se praticamente sobre-humano definir e delimitar o âmbito do Amor em sua totalidade. Só Deus pode fazer isso.
Tudo o que foi, está sendo, ou será escrito sobre o Amor será somente pontos de vistas determinados sobre este tema tão vasto. Pois a complexidade do Amor reside não nele mesmo (o qual é na verdade simples) mas no ser humano que o emprega.
Esta sensação remonta-me a uma frase aprendi com um professor, há cinco anos atrás, quando eu estudava filosofia (perdoem-me não lembrar o nome do autor da frase a seguir):
“A parte está no todo, mas o todo não está na parte”.
O amor é o Todo do qual fazemos parte. Nós somos a pequena parte que compõe o Todo que é o Amor. Esse amor pode ser Ágape, Eros, Filos, etc. Contudo, no que concerne ao Amor entre Homem e Mulher, denominado Eros, a premissa que alguém pode partir será sempre, igualmente, um ângulo determinado (específico), mas jamais será o Todo do que o Amor pode ser e manifestar-se. E isto por quê? Porque o Amor revela-se às pessoas, deixa sua marca nelas e, como um Curinga Trapaceador, deixa que elas pensem que o conhecem e construam fórmulas específicas para reconhecê-lo. Então, como algo que não se deixa domar facilmente, o Amor declara:
“Eu sou mais do que o que você vê, pensa, sente e entende…”.
É justamente aí, caro leitor, que o Amor mostra para os mortais que ele está além do raciocínio das fórmulas e das construções sistemáticas… Mas o ser humano, como ser curioso e racional que é, sempre questionará e indagará sobre ele, por mais desafiante que ele seja…
Talvez, se não fosse o desafio, o Amor não seria tão perquirido pelas pessoas.
E o ser humano, como ser que possui alma (sentimento, emoção, sensação, etc) também não deixa de querer sentir o amor, por mais simples e ao mesmo tempo complexo que ele seja.
Então vamos logo à “gota do oceano” das considerações deste artigo sobre o tema. O que acabei de afirmar não significa que não existam parâmetros que distingam o Amor das famosas “Facetas” que geralmente fazem nosso enganoso coração confundir a essência do “Todo” com a “Parte” ou confundir a “Falsa Parte” com o “Todo”.
O que quero dizer? Existem sentimentos, situações e circunstâncias na vida de uma pessoa que podem ser definidas como apenas uma “Parte do Amor”. Outras podem ser definidas como “Falsas Partes do Amor”.
Já ouvi afirmações que defendem que nós, seres humanos, nos apaixonamos pela expectativa, pela sensação, pela experiência, pela admiração e não, necessariamente, pela pessoa em quem reside a expectativa, a sensação, a experiência e a admiração. Ou seja, nos ligamos àquilo que muitas vezes procuramos em nós mesmos, por aquilo que queríamos ter dentro de nós, pelas qualidades que consideramos dignas de nosso afeto. E, quando isto ocorre, corremos sério risco de nos apegarmos ao que a outra pessoa representa, e não verdadeiramente amar o Ser que o outro realmente é (o qual possui o que admiramos e o que repugnamos).
E, quando toda aquela sensação de apego é frustrado, o “amor” esvai-se como água que não retemos em nossas mãos… Neste caso, não existiu Amor, mas sim a “Faceta” dele. Logo, esse tal sentimento que nossa mente denomina “amor” na verdade era uma Parte do Todo, mas não o Todo em sua essência.
Porque o Amor gera experiência, admiração, sensação e expectativa, os quais consistem em “frutos” (porque foi gerado pelo Amor), porém não consistem na Raiz (a qual é o próprio Amor).
Existem também correntes que alegam que os fatores sexuais (hormônio, feromônio, instinto etc) são igualmente decisivos para a busca pelo Amor que visa à procriação. Então Homens e Mulheres uniriam-se instintivamente (fisiologicamente falando) para perpetuar a espécie. Contudo, neste aspecto físico, a seleção do parceiro torna-se insignificante, pois todos os seres humanos são totalmente capazes (exceto os estéreis) de reproduzir-se para a perpetuação da espécie. Neste caso os seres humanos enfrentam a luta entre “a possibilidade biológica da procriação instintiva” versus “a escolha cognitivo-seletiva de um parceiro (a) em potencial”.
Neste caso, a “Parte do Amor” é o instinto natural inerente à natureza humana que independe de apenas um parceiro (a) para atingir o objetivo biológico proposto. E, por qual motivo consiste a “Parte Instintiva” apenas uma “Parte do Amor”? Porque nós, seres humanos, não somos animais irracionais, não existimos sem o desígnio da vontade, somos compostos de Alma (mente) e espírito (o ímpeto que busca algo além do físico e do mental, busca o Amor Existencial), não somente de corpo. Daí, juntando todas as duas partes – instintiva e seletiva – temos partes que compõem um Todo. E elas lutam entre si.
A consciência, moralidade, crença, cultura, etc vai definir qual delas vai prevalecer.
A boa nova do Evangelho nos mostra o caminho certo traçado por Deus, o qual fez Adão para Eva e esta para aquele.
Depois da queda da Humanidade que veio o poligamismo (o qual não acontece somente com homens, mas também com mulheres – embora seja mais comum entre os homens). E isto porque a Iniquidade tirou do Homem a capacidade de preferir o Amor Existencial ao instinto natural sexual.
Entretanto, felizes são as pessoas que encontram o Amor Existencial, o qual inclui o instinto reprodutivo, a seleção de um parceiro em potencial e, mais do que isto, a essência do Todo do Amor que é justamente o sentimento baseado na decisão (não mera escolha, mais que isto) de encontrar e permanecer com alguém (uma pessoa de verdade, com defeitos e qualidades, com saúde e com doença até que a morte os separe) por encontrar nesse alguém algo além do físico e do mental, para vivenciar o que transcende a natureza nata do físico e o abstrato da mente…
Poucos são os que procuram assiduamente este Amor Existencial. Uns acreditam que ele trata-se de utopia. Mas eu acredito que, na verdade, poucos são aqueles que, quando o verdadeiro amor os une, são capazes de lutar por ele para que não se extinga como a chama que arde e que não foi devidamente perpetuada…
Geralmente quando um homem ou mulher sente amar mais de um alguém deve cogitar a possibilidade de estar confundindo a “Parte” com o “Todo” e o “Todo” com a “Parte”. Deve refletir se não está deixando o instinto biológico reprodutivo (o qual não faz muita seleção de parceiro único em potencial) prevalecer sobre o Amor Existencial (aquele que transcende todas as coisas e por isto mesmo é único e se destina a ser único de alguém para outro alguém).
Para refletir:
“Se a imperfeição/defeito de alguém é motivo para o teu amor por ela ir embora, então saiba que nunca amaste ninguém, pois se todos um dia na face da terra fossem perfeitos, tu não saberias distinguir para qual das pessoas perfeitas tu destinarias o teu amor. Ama-se o ser humano, não o que ele representa ou as qualidades que ele tem. Repugna-se os defeitos, mas jamais a essência de alguém a quem se ama.”
Creio eu que mesmo o “Amor Existencial Transcendente” pode apresentar características que soam como “comuns” às “Facetas do Amor”, porém o que o diferencia é o resultado da atitude que a pessoa tem em relação ao Amor. Ressalte-se que a definição que emprego aqui não se trata de uma espécie de Amor, é apenas o nome que dou a uma característica para a distinção, visto que o Amor não possui nome, nós é que, para a facilidade do entendimento, o denominamos para fim de conhecimento e discernimento e discussão sobre o tema. Por fim, quis dizer com tudo isto que o “Amor Existencial Transcendente” respalda-se no que é “único, eterno e permanente”. Já as “Facetas do Amor” possuem como característica “a eventualidade, a variedade (a qual pode ser mais egoísta que o amar e querer o amor de uma única pessoa) e a inconstância”.
Enfim, como, então saber se o que nos move é a necessidade de novas experiências e não necessariamente amar profundamente? Como saber se o que nos move é a vontade momentânea de vivenciar sensações e não de fato viver com e por alguém além dessa necessidade de “novas sensações”? Como saber se tudo o que sentimos por alguém nada mais é do que admiração pelo o que ele representa?
E, por fim, será que na verdade impregnamos em uma pessoa a sede por preenchimento existencial e novidade de vida? Se a resposta é sim, reflitamos na Palavra de Deus:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim.” (João 14.6) “Naquele dia Jesus se pôs de pé e disse bem alto: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Como dizem as Escrituras Sagradas: Rios de águas vivas vão jorrar do coração de quem crê em mim.” (João 7.37 e 38)
Se a resposta às nossas perguntas não for as que verdadeiramente preenchem nosso espírito de plenitude então devemos saber que para vivenciarmos o verdadeiro amor precisamos estar primeiramente alicerçados nele:
“Porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”
(1 CO 3:11)
(1 Coríntios 13:10)
Graça e paz queridos irmãos em Cristo que visitam este abençoado blog! É com grande satisfação e alegria que venho compartilhar com vocês uma reflexão sobre um tema que muitos com certeza já buscaram, indagaram e viveram. É um assunto que eu penso desde a infância e provavelmente refletirei a vida inteira… Afinal, é um tema deveras apaixonante e não poderia deixar de ser.
Se tem um assunto que temo discorrer é sobre o Amor (apesar de muitas vezes ousar fazê-lo, embora não sem temor). Eu seria muito ousada se dissesse que possuo resposta para tais questões. Aviso de antemão que a opinião que aqui se segue é de uma mera mortal, totalmente consciente de que meu conhecimento é apenas o aprendizado que tiro das lições da vida dia após dia… Portanto, estou sujeita às críticas e às limitações. Ademais, a resposta para a questão proposta tem de ser avaliada sob a ótica do dever ser ou sob a ótica do que acontece de fato entre os seres humanos (que nem sempre correspondem a um “dever ser” pré-estabelecido). Ou seja, se pauta-se no que deveria ser ou se pauta-se no que acontece com as pessoas, sem pré-julgamentos (prefiro esta palavra à palavra pré-conceito, dada a resumida significância que tal palavra recebe nos nossos dias).
Em minha humilde opinião (e não se trata de eximir-me do assunto), nada, por mais profundo que seja, pode conter toda a significância que pode ter o Amor na vida das pessoas, bem como a manifestação do Amor. Sendo as pessoas únicas, autênticas (por mais que muitas vezes não se comportem como ou se sintam como tal) e imprevisíveis (por mais que tentemos prever atitudes e escolhas) torna-se praticamente sobre-humano definir e delimitar o âmbito do Amor em sua totalidade. Só Deus pode fazer isso.
Tudo o que foi, está sendo, ou será escrito sobre o Amor será somente pontos de vistas determinados sobre este tema tão vasto. Pois a complexidade do Amor reside não nele mesmo (o qual é na verdade simples) mas no ser humano que o emprega.
Esta sensação remonta-me a uma frase aprendi com um professor, há cinco anos atrás, quando eu estudava filosofia (perdoem-me não lembrar o nome do autor da frase a seguir):
“A parte está no todo, mas o todo não está na parte”.
O amor é o Todo do qual fazemos parte. Nós somos a pequena parte que compõe o Todo que é o Amor. Esse amor pode ser Ágape, Eros, Filos, etc. Contudo, no que concerne ao Amor entre Homem e Mulher, denominado Eros, a premissa que alguém pode partir será sempre, igualmente, um ângulo determinado (específico), mas jamais será o Todo do que o Amor pode ser e manifestar-se. E isto por quê? Porque o Amor revela-se às pessoas, deixa sua marca nelas e, como um Curinga Trapaceador, deixa que elas pensem que o conhecem e construam fórmulas específicas para reconhecê-lo. Então, como algo que não se deixa domar facilmente, o Amor declara:
“Eu sou mais do que o que você vê, pensa, sente e entende…”.
É justamente aí, caro leitor, que o Amor mostra para os mortais que ele está além do raciocínio das fórmulas e das construções sistemáticas… Mas o ser humano, como ser curioso e racional que é, sempre questionará e indagará sobre ele, por mais desafiante que ele seja…
Talvez, se não fosse o desafio, o Amor não seria tão perquirido pelas pessoas.
E o ser humano, como ser que possui alma (sentimento, emoção, sensação, etc) também não deixa de querer sentir o amor, por mais simples e ao mesmo tempo complexo que ele seja.
Então vamos logo à “gota do oceano” das considerações deste artigo sobre o tema. O que acabei de afirmar não significa que não existam parâmetros que distingam o Amor das famosas “Facetas” que geralmente fazem nosso enganoso coração confundir a essência do “Todo” com a “Parte” ou confundir a “Falsa Parte” com o “Todo”.
O que quero dizer? Existem sentimentos, situações e circunstâncias na vida de uma pessoa que podem ser definidas como apenas uma “Parte do Amor”. Outras podem ser definidas como “Falsas Partes do Amor”.
Já ouvi afirmações que defendem que nós, seres humanos, nos apaixonamos pela expectativa, pela sensação, pela experiência, pela admiração e não, necessariamente, pela pessoa em quem reside a expectativa, a sensação, a experiência e a admiração. Ou seja, nos ligamos àquilo que muitas vezes procuramos em nós mesmos, por aquilo que queríamos ter dentro de nós, pelas qualidades que consideramos dignas de nosso afeto. E, quando isto ocorre, corremos sério risco de nos apegarmos ao que a outra pessoa representa, e não verdadeiramente amar o Ser que o outro realmente é (o qual possui o que admiramos e o que repugnamos).
E, quando toda aquela sensação de apego é frustrado, o “amor” esvai-se como água que não retemos em nossas mãos… Neste caso, não existiu Amor, mas sim a “Faceta” dele. Logo, esse tal sentimento que nossa mente denomina “amor” na verdade era uma Parte do Todo, mas não o Todo em sua essência.
Porque o Amor gera experiência, admiração, sensação e expectativa, os quais consistem em “frutos” (porque foi gerado pelo Amor), porém não consistem na Raiz (a qual é o próprio Amor).
Existem também correntes que alegam que os fatores sexuais (hormônio, feromônio, instinto etc) são igualmente decisivos para a busca pelo Amor que visa à procriação. Então Homens e Mulheres uniriam-se instintivamente (fisiologicamente falando) para perpetuar a espécie. Contudo, neste aspecto físico, a seleção do parceiro torna-se insignificante, pois todos os seres humanos são totalmente capazes (exceto os estéreis) de reproduzir-se para a perpetuação da espécie. Neste caso os seres humanos enfrentam a luta entre “a possibilidade biológica da procriação instintiva” versus “a escolha cognitivo-seletiva de um parceiro (a) em potencial”.
Neste caso, a “Parte do Amor” é o instinto natural inerente à natureza humana que independe de apenas um parceiro (a) para atingir o objetivo biológico proposto. E, por qual motivo consiste a “Parte Instintiva” apenas uma “Parte do Amor”? Porque nós, seres humanos, não somos animais irracionais, não existimos sem o desígnio da vontade, somos compostos de Alma (mente) e espírito (o ímpeto que busca algo além do físico e do mental, busca o Amor Existencial), não somente de corpo. Daí, juntando todas as duas partes – instintiva e seletiva – temos partes que compõem um Todo. E elas lutam entre si.
A consciência, moralidade, crença, cultura, etc vai definir qual delas vai prevalecer.
A boa nova do Evangelho nos mostra o caminho certo traçado por Deus, o qual fez Adão para Eva e esta para aquele.
Depois da queda da Humanidade que veio o poligamismo (o qual não acontece somente com homens, mas também com mulheres – embora seja mais comum entre os homens). E isto porque a Iniquidade tirou do Homem a capacidade de preferir o Amor Existencial ao instinto natural sexual.
Entretanto, felizes são as pessoas que encontram o Amor Existencial, o qual inclui o instinto reprodutivo, a seleção de um parceiro em potencial e, mais do que isto, a essência do Todo do Amor que é justamente o sentimento baseado na decisão (não mera escolha, mais que isto) de encontrar e permanecer com alguém (uma pessoa de verdade, com defeitos e qualidades, com saúde e com doença até que a morte os separe) por encontrar nesse alguém algo além do físico e do mental, para vivenciar o que transcende a natureza nata do físico e o abstrato da mente…
Poucos são os que procuram assiduamente este Amor Existencial. Uns acreditam que ele trata-se de utopia. Mas eu acredito que, na verdade, poucos são aqueles que, quando o verdadeiro amor os une, são capazes de lutar por ele para que não se extinga como a chama que arde e que não foi devidamente perpetuada…
Geralmente quando um homem ou mulher sente amar mais de um alguém deve cogitar a possibilidade de estar confundindo a “Parte” com o “Todo” e o “Todo” com a “Parte”. Deve refletir se não está deixando o instinto biológico reprodutivo (o qual não faz muita seleção de parceiro único em potencial) prevalecer sobre o Amor Existencial (aquele que transcende todas as coisas e por isto mesmo é único e se destina a ser único de alguém para outro alguém).
Para refletir:
“Se a imperfeição/defeito de alguém é motivo para o teu amor por ela ir embora, então saiba que nunca amaste ninguém, pois se todos um dia na face da terra fossem perfeitos, tu não saberias distinguir para qual das pessoas perfeitas tu destinarias o teu amor. Ama-se o ser humano, não o que ele representa ou as qualidades que ele tem. Repugna-se os defeitos, mas jamais a essência de alguém a quem se ama.”
Creio eu que mesmo o “Amor Existencial Transcendente” pode apresentar características que soam como “comuns” às “Facetas do Amor”, porém o que o diferencia é o resultado da atitude que a pessoa tem em relação ao Amor. Ressalte-se que a definição que emprego aqui não se trata de uma espécie de Amor, é apenas o nome que dou a uma característica para a distinção, visto que o Amor não possui nome, nós é que, para a facilidade do entendimento, o denominamos para fim de conhecimento e discernimento e discussão sobre o tema. Por fim, quis dizer com tudo isto que o “Amor Existencial Transcendente” respalda-se no que é “único, eterno e permanente”. Já as “Facetas do Amor” possuem como característica “a eventualidade, a variedade (a qual pode ser mais egoísta que o amar e querer o amor de uma única pessoa) e a inconstância”.
Enfim, como, então saber se o que nos move é a necessidade de novas experiências e não necessariamente amar profundamente? Como saber se o que nos move é a vontade momentânea de vivenciar sensações e não de fato viver com e por alguém além dessa necessidade de “novas sensações”? Como saber se tudo o que sentimos por alguém nada mais é do que admiração pelo o que ele representa?
E, por fim, será que na verdade impregnamos em uma pessoa a sede por preenchimento existencial e novidade de vida? Se a resposta é sim, reflitamos na Palavra de Deus:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim.” (João 14.6) “Naquele dia Jesus se pôs de pé e disse bem alto: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Como dizem as Escrituras Sagradas: Rios de águas vivas vão jorrar do coração de quem crê em mim.” (João 7.37 e 38)
Se a resposta às nossas perguntas não for as que verdadeiramente preenchem nosso espírito de plenitude então devemos saber que para vivenciarmos o verdadeiro amor precisamos estar primeiramente alicerçados nele:
“Porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”
(1 CO 3:11)
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